O Papa Francisco mais uma vez convoca a humanidade a um momento de profunda reflexão e ação diante dos tempos de incerteza que vivemos.
Na abertura da segunda sessão do Sínodo sobre a sinodalidade, suas palavras foram um chamado direto aos corações de todos nós: um convite para unir nossas vozes em oração e jejum, pedindo a Deus que os ventos de guerra e a violência, que continuam a assolar nações e povos inteiros, sejam dissipados. Neste momento dramático da história, o Santo Padre nos lembra que a paz não é apenas um desejo distante, mas uma necessidade urgente. Ele nos convida a olhar para Maria, Mãe de todos, como aquela que pode interceder por nós, trazendo o dom da paz que tanto almejamos.
Ao se inspirar na liturgia dos Santos Anjos da Guarda, o Papa oferece três imagens poderosas: a voz, o refúgio e a criança. A primeira delas, a voz, nos convida a uma escuta atenta e humilde da vontade de Deus. Em meio ao ruído constante do mundo, Francisco nos lembra que precisamos silenciar nossas presunções e arrogâncias, para que possamos ouvir verdadeiramente o que o Senhor nos pede. Ele nos adverte contra o perigo de transformar nossas convicções pessoais em teimosias, que podem nos isolar em diálogos de surdos, onde ninguém realmente escuta o outro. E o mais importante: onde a voz de Deus se perde em meio às nossas agendas e interesses próprios. O caminho para a paz começa com essa escuta sincera e humilde.
Queridos irmãos e irmãs, pensem comigo por um instante. Quantas vezes nós nos deixamos levar por nossas certezas, por nossos próprios pontos de vista, sem considerar que talvez a solução para os problemas não esteja em nossas mãos, mas nas mãos de Deus?
O Papa nos lembra que no deserto da vida, se agirmos com presunção e autossuficiência, corremos o risco de nos perder, arrastando outros conosco. E, assim como uma criança depende de seus pais para guiá-la, nós também devemos depender da voz do Senhor, que nos conduz em meio às dificuldades e incertezas. Este é o momento de nos abrirmos à Sua orientação, de nos deixarmos guiar pelo Espírito, que sopra onde quer e quando quer, mas sempre em direção à paz e à justiça.
A imagem do refúgio, apresentada por Francisco, nos remete às asas protetoras de Deus, sob as quais podemos encontrar segurança e liberdade. Em tempos de guerra e violência, esse refúgio é mais necessário do que nunca.
O Papa destaca que a verdadeira paz não é apenas a ausência de conflito, mas a presença de corações abertos, onde cada pessoa pode se expressar livremente, sem medo, como uma criança que se sente acolhida nos braços de sua mãe. A Igreja, segundo Francisco, precisa ser esse lugar de acolhimento e diálogo, onde os corações se encontram e se reconhecem em sua humanidade. Ele nos exorta a criar esses espaços de paz em nossos próprios corações, para que possamos refletir essa mesma paz no mundo ao nosso redor.
E é justamente essa imagem da criança, a terceira apresentada pelo Papa, que nos faz refletir sobre a grandeza da humildade. Em um mundo marcado por conflitos globais e decisões complexas, Francisco nos lembra que a verdadeira sabedoria está em nos tornarmos pequenos, em reconhecermos nossa dependência uns dos outros e de Deus. É ao nos fazermos pequenos, assim como as crianças, que podemos estar à altura das grandes responsabilidades que nos são confiadas. A paz que buscamos exige essa humildade, essa disposição para acolhermos uns aos outros com amor e compaixão, e para colocarmos as necessidades dos outros acima das nossas.
Agora, querido telespectador, deixe-me falar diretamente com você. Nesse momento em que o Papa nos convida a um dia de oração e jejum pela paz, eu lhe pergunto: o que você pode fazer para se unir a essa súplica global? A paz que tanto desejamos para o mundo começa em nossos corações. Que tal tirar um momento do seu dia para refletir sobre as suas próprias atitudes, sobre como você pode ser um instrumento de paz no seu meio? O Papa Francisco nos chama a caminhar juntos, a ouvir o Senhor e a nos deixarmos guiar pelo Espírito. Esta não é uma missão isolada, mas um esforço coletivo, onde cada um de nós tem um papel fundamental.
No anúncio dos dias 6 e 7 de outubro, Francisco se compromete a liderar essa súplica global, começando com uma oração sincera à Maria, na Basílica de Santa Maria Maior, onde ele rezará o Santo Rosário, invocando o dom da paz. Ele estende esse convite a todos nós, pedindo que unamos nossas orações às dele, para que, com a intercessão de Maria, possamos alcançar a paz que tanto almejamos. E no dia seguinte, o Santo Padre convida toda a comunidade cristã a se unir em um dia de oração e jejum, colocando em prática aquilo que ele vem nos pedindo: que ouçamos a voz de Deus, que busquemos o refúgio em Sua proteção e que tenhamos a humildade de uma criança para acolhermos a paz que Ele deseja nos conceder.
Ao nos unirmos a esse movimento global, estamos dizendo ao mundo que a paz é possível, que os ventos de guerra podem ser dissipados e que o fogo da violência pode ser apagado. Não se trata de uma ação isolada ou simbólica, mas de um esforço coletivo que reflete a nossa fé no poder da oração e no compromisso com a justiça e a reconciliação.
Queridos irmãos e irmãs, agora é o momento de unirmos nossos corações em oração. O Papa Francisco nos convida a suplicar juntos, com fé e esperança, para que a paz prevaleça sobre os ventos de guerra que devastam tantas vidas. Vamos nos ajoelhar diante de Deus, pedindo que sua misericórdia alcance todos os cantos do mundo, especialmente aqueles países onde a violência parece não ter fim.
Que as armas sejam silenciadas, que as feridas sejam curadas, e que a esperança renasça onde o medo tomou conta. Nós sabemos que o poder da oração é transformador, e quando nos unimos em uma só voz, Deus nos escuta. Então, peço a você que está nos assistindo agora: reserve um momento, eleve seu coração e ore conosco para que as nações em conflito encontrem o caminho da reconciliação e do diálogo. Vamos confiar que Deus, em Sua infinita bondade, está agindo, mesmo quando tudo parece escuro.
Que nossa oração seja constante e firme, assim como nossa fé. O Papa Francisco nos lembrou que a paz começa em nossos corações, e a oração é o primeiro passo para cultivar essa paz interior, que pode se espalhar pelo mundo. Vamos também rezar pela coragem de nossos líderes, para que tenham a sabedoria necessária para fazer escolhas que preservem a vida e promovam a harmonia entre os povos. Neste dia especial de oração e jejum, roguemos à Virgem Maria que interceda por nós junto ao Seu Filho, para que a paz reine em todos os corações e em todas as nações. Que o Espírito Santo sopre forte sobre o mundo, dissipando as nuvens escuras da violência e trazendo a luz da paz duradoura. Unidos, em oração e fé, podemos ser agentes dessa mudança.